Bem vinda/o ao Ocupa Rio! |
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Ocupa Rio: palco para performances populares Rio Babilônia? Rio Babel? O que dizem as mil vozes da Ocupa Rio? Das palavras diversas que se encontram na Cinelândia parece destilar-se um consenso sobre os objetivos do movimento: "queremos que os povos venham às praças debater"! Após 10 dias de acampamento são 107 barracas e diversas instalações tais como cozinha, biblioteca, gerador de energia a bicicleta, cinema popular, rádio livre, etc... um morador da vizinhança disse que antes dos temporais desta semana havia o dobro de acampadas/os. Muitas/os ficam apenas alguns dias no acampamento, outras/os freqüentam durante o dia e dormem em casa, há quem nunca tenha ido pessoalmente mas ajuda a traduzir textos, melhorar a comunicação via internet, editar vídeos em casa, etc. Na assembléia de "comunicação" se discute como se pode usar as tecnologias para quem está longe poder participar dos debates e como dialogar com as outras ocupas ao redor do mundo. Embora as/os acampadas/os e demais participantes sintam que há algo errado com o que acreditam ser uma predominância da classe média, o simples fato das pessoas estarem permanentemente na praça facilita a aproximação de moradores de rua e todo tipo de gente. Entre as/os ativistas estão presentes todas as gerações: militantes de 68, hippies e punks dos 70 e 80, caras pintadas dos 80, anti-capitalistas dos 90 e 2000, universitários/as, secundaristas, gente dos mais variados movimentos atuais, além de filhas/os e animais de estimação. As atividades conjuntas borbulham: manifestações, oficinas, filmes, debates, construções, culinária, horta, teatro, práticas nas quais as pessoas diferentes vão encontrando a si mesmas e as outras, reinventando com elas seus mundos. Diz o cartaz: "não quero que ninguém me ensine, quero aprender com todos". Para tamanha confusão uma placa, entre tantas: "desculpem o transtorno, estamos trabalhando por um mundo melhor". A autogestão está sendo construída com Grupos de Trabalho. Um cartaz enumera 14: "atividades", "infraestrutura", "alimentação", "segurança", "jurídico", "comunicação", "queer", "teoria", "autogestão", "ações práticas", "horta urbana", "processos", "reciclagem", "arte e cultura". Mas pode ter havido muitos outros e a qualquer momento surge um novo: hoje debatia-se no GT de "comunicação" a criação do GT "que bandeiras queremos", para aquelas/les que sentem a necessidade de construir as tradicionais "bandeiras de luta", sem desrespeitar as/os que acham que o movimento não precisa disso. E há ainda muitas outras/os ativistas que acham mais produtiva e aberta a comunicação e a ação coletiva que acontece fora das assembléias. A ocupa interliga diferentes modos de organização e até a recusa da "organização". Estratégias híbridas e em construção. Há um enorme esforço e esperança, para esta imensa tarefa que se coloca ao horizonte: povos, venham às praças, tecer juntos nosso(s) mundo(s) de diversidade, comunicação e solidariedade! Fuente: http://prod.midiaindependente.org/pt/blue/2011/11/499559.shtml http://ocupario.org/ URL:: http://www.xibe.radiolivre.org/ |
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