Sábado Resistente
13 de Março 2010, das 14h às 17h30
Memorial da Resistência de São Paulo – Largo General Osório, 66 – Luz
AS REFORMAS DE BASE DO PRÉ-1964 E A SUA ATUALIDADE
Às vésperas do golpe de Estado de 1964, o Brasil vivia um processo de importantes transformações sociais modernizadoras e democratizantes. Durante a curta existência do governo João Goulart (de setembro de 1961 a março de 1964), um novo contexto político tinha se aprofundado no país, sendo marcado por propostas governamentais de cunho popular, as quais acirraram ainda mais a luta social, política e ideológica já movimentada do período. De um lado uma crescente mobilização das classes populares (com destaque para a ampliação do movimento sindical operário e dos trabalhadores do campo), que se confrontava cada vez mais, de outra parte, com uma organização e ofensiva política dos setores empresariais e militares alinhados com os interesses do imperialismo norte-americano. Sabe-se quem levou a melhor na história...
Um dos eixos centrais daquela polarização, ainda que pouco debatido atualmente, foram as chamadas “Reformas de Base” propostas pelo presidente Jango, as quais de certa forma sintetizavam algumas das principais reivindicações dos setores populares e se transformaram num dos estopins utilizados para a direita civil-militar consumar o seu golpe. Um dos episódios-marco deste contexto foi o “Comício da Central do Brasil”, realizado por Jango justamente em 13 de março de 1964, no Rio de Janeiro, durante o qual o presidente anunciou importantes avanços das Reformas, incluindo a desapropriação de grandes latifúndios, re-nacionalização de refinarias em favor da Petrobrás, e importantes medidas para a reforma urbana. O comício viria a acelerar, por parte das elites civis-militares, a consumação do golpe.
Para debater este importante momento da história brasileira, os projetos políticos ali em jogo, seus desdobramentos e sua atualidade, o Núcleo de Preservação da Memória Política do Fórum Permanente de Ex-Presos e Perseguidos Políticos de São Paulo e o Memorial da Resistência de São Paulo convidam para um debate dentro da programação do “Sábado Resistente”.
A atividade deverá também ser transmitida ao vivo pela internet, com o apoio da
13 de Março 2010, das 14h às 17h30
Memorial da Resistência de São Paulo – Largo General Osório, 66 – Luz
AS REFORMAS DE BASE DO PRÉ-1964 E A SUA ATUALIDADE
Às vésperas do golpe de Estado de 1964, o Brasil vivia um processo de importantes transformações sociais modernizadoras e democratizantes. Durante a curta existência do governo João Goulart (de setembro de 1961 a março de 1964), um novo contexto político tinha se aprofundado no país, sendo marcado por propostas governamentais de cunho popular, as quais acirraram ainda mais a luta social, política e ideológica já movimentada do período. De um lado uma crescente mobilização das classes populares (com destaque para a ampliação do movimento sindical operário e dos trabalhadores do campo), que se confrontava cada vez mais, de outra parte, com uma organização e ofensiva política dos setores empresariais e militares alinhados com os interesses do imperialismo norte-americano. Sabe-se quem levou a melhor na história...
Um dos eixos centrais daquela polarização, ainda que pouco debatido atualmente, foram as chamadas “Reformas de Base” propostas pelo presidente Jango, as quais de certa forma sintetizavam algumas das principais reivindicações dos setores populares e se transformaram num dos estopins utilizados para a direita civil-militar consumar o seu golpe. Um dos episódios-marco deste contexto foi o “Comício da Central do Brasil”, realizado por Jango justamente em 13 de março de 1964, no Rio de Janeiro, durante o qual o presidente anunciou importantes avanços das Reformas, incluindo a desapropriação de grandes latifúndios, re-nacionalização de refinarias em favor da Petrobrás, e importantes medidas para a reforma urbana. O comício viria a acelerar, por parte das elites civis-militares, a consumação do golpe.
Para debater este importante momento da história brasileira, os projetos políticos ali em jogo, seus desdobramentos e sua atualidade, o Núcleo de Preservação da Memória Política do Fórum Permanente de Ex-Presos e Perseguidos Políticos de São Paulo e o Memorial da Resistência de São Paulo convidam para um debate dentro da programação do “Sábado Resistente”.
A atividade deverá também ser transmitida ao vivo pela internet, com o apoio da
VIATV www.viatv.com.br
Programa:
14h - Boas-Vindas Katia Felippini – Museóloga - Memorial da Resistência de São Paulo
14h15 - Apresentação/Coordenação Ivan Seixas – Jornalista, ex-preso político – Diretor do Núcleo de Preservação da Memória Política e do Fórum de Ex-Presos e Perseguidos Políticos de São Paulo
14h30 – DEBATE: “AS REFORMAS DE BASE DO PRÉ-1964 E A SUA ATUALIDADE”
João Vicente Goulart – Filósofo, filho do ex-presidente deposto João Goulart (Jango) – Presidente do Instituto Presidente João Goulart.
Maria Aparecida Aquino – Historiadora – Doutora em História Social pela Universidade de São Paulo (USP) e Professora Adjunta da Universidade Presbiteriana Mackenzie
Rafael Martinelli – Ferroviário, ex-preso político – Presidente do Fórum de Ex-Presos e Perseguidos Políticos de São Paulo
14h - Boas-Vindas Katia Felippini – Museóloga - Memorial da Resistência de São Paulo
14h15 - Apresentação/Coordenação Ivan Seixas – Jornalista, ex-preso político – Diretor do Núcleo de Preservação da Memória Política e do Fórum de Ex-Presos e Perseguidos Políticos de São Paulo
14h30 – DEBATE: “AS REFORMAS DE BASE DO PRÉ-1964 E A SUA ATUALIDADE”
João Vicente Goulart – Filósofo, filho do ex-presidente deposto João Goulart (Jango) – Presidente do Instituto Presidente João Goulart.
Maria Aparecida Aquino – Historiadora – Doutora em História Social pela Universidade de São Paulo (USP) e Professora Adjunta da Universidade Presbiteriana Mackenzie
Rafael Martinelli – Ferroviário, ex-preso político – Presidente do Fórum de Ex-Presos e Perseguidos Políticos de São Paulo
Os Sábados Resistentes são promovidos pelo Núcleo de Preservação da Memória Política do Fórum dos Ex-Presos e Perseguidos Políticos de São Paulo e pelo Memorial da Resistência de São Paulo. Trata-se de um espaço de discussão entre militantes de diversas causas, de ontem e de hoje, pesquisadores, estudantes e interessados em geral no debate sobre temas ligados às lutas contra a repressão, em especial à resistência ao regime civil-militar implantado com o golpe de Estado de 1964. Os Sábados têm como objetivo central estimular a discussão e o aprofundamento dos conceitos de Liberdade, Igualdade e Democracia, fundamentais ao Ser Humano em busca de sua libertação
Fuente: Juntos Somos Fortes
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