viernes, 7 de octubre de 2011

Jimmy Carter pedirá la liberación de cubanos a Obama

http://gilsonsampaio.blogspot.com/2011/10/jimmy-carter-pedira-libertacao-de.html
Via Correio do Brasil
Redação, com agências internacionais - de Caracas O ex-presidente norte-americano Jimmy Carter afirmou, nesta quinta-feira que advogará ante o presidente, Barack Obama, e os políticos de seu país para conseguir um indulto em favor dos cinco heróis antiterroristas cubanos que permanecem em prisão nos Estados Unidos há mais de 13 anos. E reiterou que, no julgamento dos cubanos, normas foram violadas e o veredito, duvidoso.


– Não sou apenas o ex-presidente dos Estados Unidos, mas também um Prêmio Nobel da Paz (…) nas minhas conversações privadas com o ex-presidente Bush (George W.) e com o presidente Obama venho pedindo a libertação dessas pessoas, reconheço as limitações dentro do sistema judicial dos Estados Unidos e espero que o presidente possa levar em conta o indulto. Porém essa é uma decisão que só o presidente pode tomar, ou seja, não me corresponde dizer ao presidente o que deve fazer. Porém, em minha opinião, tanto antes como agora, é que o julgamento dos Cinco foi muito duvidoso e normas foram violadas – disse Carter em entrevista à rede sul-americana de TV TeleSUR
Ele considerou que, sejam culpados ou não, os cinco já passaram suficiente tempo na prisão.

– Tenho dúvidas sobre estas extensas condenações a que foram submetidas essas pessoas, porém quando regressar penso em conversar com o presidente Obama e com vários líderes políticos estadunidenses e, sejam culpados ou não, eles já passaram um bom tempo presos, mais de 12 anos, ou seja, já foram castigados – afirmou.
Carter fez um balanço de sua visita a Cuba, onde se reuniu com as autoridades, com o presidente, Raúl Castro e o líder da Revolução, Fidel Castro, com opositores, representantes da comunidade judaica, assim como com a Igreja Católica e com o réu estadunidense Alan Gross, condenado por atentar contra a independência e integridade territorial do Estado cubano.
De todos esses encontros ressaltou a cordialidade e disposição do povo cubano e firmou suas esperanças no levantamento do bloqueio contra Cuba e na normalização das relações bilaterais entre os Estados Unidos e a Ilha.
– A maioria dos cubanos quer que existam relações normais e a maioria dos norte-americanos, também. No entanto, existem líderes radicais em posições destacadas no Congresso do meu país, muitos deles cubano-americanos, que insistem em manter este distanciamento entre as relações de ambos os países, pois pertencem a uma geração cujo objetivo fundamental era derrocar o governo de Fidel Castro – indicou o ex-mandatário.
Diante deste panorama, destacou que nos últimos anos se formaram círculos de opinião pública em Miami e entre os mais jovens “que desejam que se levante o bloqueio econômico e que se possa viajar normalmente entre ambas as nações”, o que qualificou de um sinal de mudança que “vai avançar” e à qual se ofereceu em prestar sua “pequena voz, junto à opinião de muitos norte-americanos que podem fazer com que isto se concretize”.
O político estadunidense ressaltou com particular afeto seu encontro com o líder, Fidel Castro, a quem considera um amigo e com quem tem muitos pontos de vista em comum quanto ao perigo da proliferação de armas nucleares e a conservação do meio ambiente.
– Considero que os Estados Unidos não têm sido o bastante firme, como deveria ser, na abordagem do aquecimento global – sentenciou.

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